sobre medos inexplicáveis e amores invisíveis





“ Hoje será um bom dia” é o que eu me pego repetindo durante as primeiras horas dos dias, que de uns tempos pra cá já não possuem muita diferença , muito menos importância. A verdade é que,me permito sorrir entre tragos e goles, mas isso não satisfaz a criança dentro de mim que clama por certezas e garantias.
 Tenho me apegado ao instável, um descobridor de felicidades passageiras, por enquanto esta sendo funcional, mas não sei quanto tempo mais isso irá durar. Me sinto ate tolo, deixando transparecer toda essa confusão de sentimentos, mas é necessário, já que o veneno esta cada vez mais impregnado através da minha cútis. A necessidade assusta ao primeiro encontro, a vontade é maior que a razão, onde já não sei que adjetivos atribuir aqueles que por alguns segundos me pertencem.

Não me abrirei, não me fecharei, apenas continuarei tentando saltar destes trampolins imaginários, sem martírios assistidos, já que os demônios pertencem a mim, e os diálogos serão encerrados quando eu quiser dar fim a este no-sense. Será o momento que eu terei cansado de percorrer esta linha tênue. 

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