Antes de dizer que é altruísta, assista Dancer In The Dark
Já faz algum tempo que assisti Dancer In the Dark, e lembro
exatamente a sensação de ser golpeado no estomago, enquanto os créditos subiam
ao som da voz da Björk. Talvez por ser o primeiro filme de Lars que assisti em
minha vida, atentei apenas para o sofrimento da personagem principal, mas
estamos falando de um emaranhado de sentimentos e personagens que juntos servem
para exemplificar isso.
Lars nos mostra o altruísmo selvagem, que não se importa com
as consequências, se é que elas têm importância, o extremo também esta presente
na construção dos personagens que por sua vez também agem pela emoção. Amor,
amizade e ganancia são personificados e utilizados para nos apresentar um ser
humano natural que pensa e reage por seus ideais e prioridades, esquecendo
muitas vezes dos seus próprios sentimentos e necessidades.
É preciso sentir o filme como um todo, deixar que o domine
de forma que nem se note o tempo passar, e talvez ate, se imaginar no lugar de
algum dos personagens, assim como Björk fez durante sua atuação, em que dançou
não só no escuro, mas que teve como par a melancolia.
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